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A técnica do Macramê aplicada a adereços com uso de sementes locais
Última alteração: 2017-12-11
Resumo
A perspectiva de participarmos do Projeto Rondon, Operação Serra do Cachimbo, em julho de 2017, com a permanência na cidade de Novo Mundo, no Mato Grosso, gerou grande expectativa na equipe selecionada, tanto na preparação das propostas vinculadas à formação de cada um dos inscritos, quanto à contribuição e interesse que levariam aos que estariam envolvidos nas oficinas. Como estudante de Design Gráfico, pesquisando artefatos relacionados ao manuseio de fibras e sementes, como alternativa multidisciplinar, optamos pelo desenvolvimento de Oficinas de Macramê por observar que a técnica poderia exercitar a elaboração de projetos que instigassem a criatividade, a organização e a aprendizagem, a partir do domínio de exercícios básicos que partem da execução de “nós” que trançam os fios, dando às linhas os movimentos corretos e precisos. O uso das cores na elaboração das peças amplia, diversifica e estimula a criação de novas padronagens. As Oficinas de Macramê (técnica de tecelagem manual) além de proporcionarem o aprendizado de uma atividade de fácil execução e contar com o uso de materiais disponíveis na própria região, também poderiam vir a gerar uma fonte adicional de renda para as famílias da comunidade. Como complementação ao aprendizado técnico-manual, tivemos a intenção de introduzir princípios de educação ambiental relacionados a observação e valorização da vegetação nativa da região. Para tanto, propusemos a coleta de sementes disponíveis no local. Sendo que nesta época do ano pudemos coletar sementes das seguintes espécies: açaí, tamarindo, castanha de caju e olho de cabra. Durante as duas semanas que estivemos na cidade de Novo Mundo, pudemos oferecer sete oficinas contando com cerca de vinte participantes de diferentes faixas etárias em cada uma delas. Concluímos nosso projeto com o sentimento de termos contribuído para o desenvolvimento pessoal de cada participante e com a comunidade como um todo. Isso porque pudemos perceber que o conhecimento se multiplica para além de cada um dos participantes das oficinas, os quais tem a possibilidade de levar este novo conhecimento para outras pessoas próximas.
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