Última alteração: 2017-09-27
Resumo
Introdução: Os níveis atuais de infecções sexualmente transmissíveis e gravidez precoce em adolescentes, são crescentes e alarmantes, deixando de ser apenas uma questão de saúde pública, e assumindo um caráter educacional e social, o que faz com que esse tema deva ser tratado de forma transversal e interdisciplinar. Objetivo: Relatar a experiência da prática da educação em saúde como estratégia na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência das atividades de educação em saúde desenvolvidas por acadêmicos e professores da Universidade Federal de Pernambuco, durante a Operação Tocantins do Projeto Rondon na cidade de Aliança do Tocantins, em janeiro de 2017. Resultados: Foram realizadas atividades educativas em saúde, nas escolas estaduais Duque de Caxias e Nossa Senhora do Carmo, visando à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência. Foi utilizada linguagem adequada ao público, sendo esses, adolescentes do 8º e 9º ano do ensino fundamental e alunos da EJA, além disso, realizaram-se dinâmicas que permitiram a participação de todo o grupo, proporcionando assim um melhor ambiente de ensino/aprendizagem, que favoreceu a construção do conhecimento por parte dos envolvidos. Desta forma foi experimentada uma troca de experiências com as turmas, tendo a oportunidade de esclarecer de forma dinâmica sobre o sistema reprodutor, higiene intima sexualidade, gravidez na adolescência, infecções sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. Conclusão: Tendo em vista a participação dos alunos nas atividades propostas, foi possível verificar a importância da utilização das ações de educação em saúde nas escolas. Visto que tem fundamental importância na prevenção e promoção da saúde para a comunidade escolar, além disso, os alunos podem ser disseminadores do conhecimento adquirido para o lar e sua comunidade.