Portal de Conferências da UnB, III Congresso Nacional do Projeto Rondon

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Feira de saúde: promoção e prevenção de agravos a saúde
Letícia Pinto Rodrigues, Caroline Bueno de Moraes Pereira, Flávia da Veiga Ued, José Gustavo de Carvalho Neto, Karina Pereira, Mário Alfredo Silveira Miranzi, Natália Fernandes Teixeira, Patrícia Santos, Thiago Oliveira Santos, Yula Matrangolo Fernandes

Última alteração: 2017-11-22

Resumo


Introdução: as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte em todo mundo e o número de óbitos tem aumentado até mesmos nos adultos jovens. Reduzindo os Índices de Qualidade de Vida com limitações nas atividades de trabalho, lazer, além de impactar na economia familiar e da sociedade. Apesar do rápido crescimento das DCNT, seu impacto pode ser revertido por meio de intervenções amplas de baixo custo através da promoção de saúde, com intuito de reduzir os fatores de risco e promover autocuidado, detecção e tratamento precoce. Objetivo: Incentivar os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e educadores a realizarem a feira de promoção à saúde como medida de prevenção e controle das DCNT. Método: após a primeira semana de oficinas com os ACS e educadores foram realizadas ações de promoção e prevenção de agravos pelos rondonistas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) na Operação Serra do Cachimbo no município e em quatro comunidades rurais de Novo Mundo. Os temas trabalhados foram escolhidos de acordo com as comorbidades levantados na viagem precursora: hipertensão arterial sistêmica, diabetes, acuidade visual, obesidade, saúde bucal e prevenção de câncer de pele. Os temas foram apresentados e discutidos com a população mediante folhetos e folderes ilustrativos. Resultados: participaram da feira de promoção à saúde 200 pessoas dos quais 77 foram alertadas com relação a alterações e 4 encaminhadas ao secretário de saúde pelos ACS e educadores participantes.  Conclusão: a atividade permitiu direcionar sobre novos caminhos a percorrer na promoção da saúde como estratégia de redução de doenças. Deste modo, é importante conscientizar os ACS, educadores e a população acerca da responsabilidade e autoconhecimento sobre o processo saúde-doença. Espera-se que seja criado pelos ACS e educadores capacitados, o dia de promoção a saúde, que ocorra no mínimo quatro vezes por ano e que seja amplamente divulgado no município e nas comunidades. Afim de transformar os hábitos de vida de todos envolvidos na feira.

Palavras-chave


Promoção de saúde; Agentes Comunitários de Saúde; prevenção

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