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OFICINA DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA ESTUDANTES DO CURSO DE NUTRIÇÃO EM UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORTALEZA-CE.
Luisilda Maria Dernier Pinto Martins, Rosyanne Teixeira Vieira, Christiane Marques e Silva

Última alteração: 2021-07-10

Resumo


Introdução: A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi regulamentada no ano de 2006, com a inclusão de práticas preconizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) há 15 anos. Entretanto, mesmo com a disseminação dessas práticas pelos profissionais de saúde e terapeutas, muitos estudantes da área de saúde, inclusive os de Nutrição, ainda não conhecem a política e nem as práticas integrativas e complementares em saúde (PICs), sendo importante incluir esta temática nas disciplinas relacionadas à saúde coletiva. Objetivos: Relatar uma vivência com práticas integrativas para estudantes de Nutrição de um Centro universitário em Fortaleza-CE. Descrição Metodológica: Metodologia descritiva do planejamento e execução de uma oficina de PICs ocorrida em setembro de 2020, como atividade denominada “oficina profissionalizante” da disciplina Nutrição e atenção à saúde. O local escolhido foi um laboratório de fisioterapia do centro universitário e incluiu 10 estudantes do sexto semestre do curso de Nutrição. A professora da disciplina contou com o apoio de mais três terapeutas para a aplicação das técnicas. A oficina contou com uma metodologia teórico-prática, sendo inicialmente realizada a exposição de slides sobre a PNPIC, sua criação e a inclusão das PICs até a atualidade, com dados quantitativos em relação a utilização das práticas no âmbito do SUS e uma breve exposição das práticas ofertadas no dia. Cada profissional presente também explanou suas experiências com as PICs, sendo gerado um debate com os alunos. Após a teoria, os alunos puderam receber as seguintes PICs: Auriculoterapia, Fitoterapia, Reiki, Massoterapia com ventosaterapia. O laboratório possuía uma boa estrutura, além de 8 macas de atendimento. Levamos uma luminária e caixa de som para inserirmos luz ambiente e música relaxante. Em relação a fitoterapia, foi feito no local um chá misto de camomila e hortelã para oferecer aos alunos, que aceitaram bem por já conhecerem as plantas medicinais utilizadas. A auriculoterapia foi realizada com os alunos deitados nas macas e depois os mesmos recebiam a massoterapia e o reiki. Para aqueles com dores nas costas foi feita a ventosaterapia. Ainda foram atendidos mais três funcionários da faculdade com auriculoterapia, para amenizar os sintomas álgicos. Resultados: os objetivos da oficina foram alcançados, havendo a sensibilização dos estudantes com relação as PICs de maneira eficiente, pois os mesmos puderam sentir na prática algumas terapias e todos deram um feedback positivo. Houve sensação de relaxamento e melhora de ansiedade, dores nas costas e de cabeça, principais sintomas relatados pelos alunos. A aceitação das PICs pelos alunos foi ótima, entretanto não pudemos acolher todos eles por conta do contexto da pandemia, que impedia reuniões com mais de 10 participantes para garantir a segurança de todos. Para os alunos que não se fizeram presentes, foram disponibilizados os slides da aula teórica e solicitado um relatório abrangendo uma das PICs. Considerações: A oficina ocorreu de forma satisfatória, contando com o importante apoio da gestão da faculdade e a participação efetivas dos alunos, sendo uma importante estratégia para o conhecimento e aceitação das PICS por parte de estudantes do curso da saúde em geral.


Palavras-chave


ráticas Integrativas e Complementares; Atenção Primária à Saúde; Nutrição