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Estimulação musical em pacientes dialíticos: uma terapia intervencionista complementar
Sirlanna Marques Meneses

Última alteração: 2021-07-09

Resumo


Introdução: A insuficiência renal é uma condição, onde o rim do paciente se torna ineficiente em suas funções, podendo até mesmo se tornar inoperante, como no caso da DRC.1-2 No censo de 2017 de diálise crônica, desde 2002 houve um aumento de 159,4% de pacientes, assim como, 37,8% de aumento do número de centros de diálise. Os pacientes renais se encontram numa realidade onde precisam conviver diariamente com uma doença que pode limitar ou mudar significativamente sua rotina diária, desencadeando problemas emocionais, ao qual, podem prejudicar drasticamente sua recuperação. Objetivos: Demonstrar os benefícios da estimulação musical em pacientes dialíticos. Metodologia: Foi realizado uma revisão bibliográfica descritiva de publicações nas bases de dados SCIELO, LILACS, BVS, com os descritores: musicoterapia, hemodiálise, qualidade de vida. Os critérios de inclusão são artigos de 2011 à 2021, voltados para a temática em questão. Além do português, foram aceitos artigos com idioma espanhol e inglês, contanto que não fugisse do tema central. Os critérios de exclusão foram todos os artigos e documentários fora do ano estipulado e que não se encaixasse no objetivo deste estudo. Desenvolvimento: A estimulação musical é uma técnica semelhante à musicoterapia, mas que não precisa necessariamente de um musicoterapeuta para sua execução. Além da melhora emocional com ação sobre o córtex cerebral, mais precisamente na região límbica, essa terapia age diretamente na recuperação fisiológica, com o aumento da saturação de oxigênio, regulação da frequência cardíaca e respiratória e age como um analgésico natural durante o tempo de hemodiálise.1 O movimento do líquido coclear sobre as células do sistema nervoso possuem um papel chave na resposta corporal diante de uma estimulação musical, ao qual, induz uma melhora significativa em seu prognóstico.3-4 Consideração: Sabe-se que a condição mental prejudica ou melhora a situação de um paciente, por este fato, entende-se que há uma necessidade de técnicas não invasivas e não farmacológicas para o auxílio mental e, em consequência, física, dos pacientes dialíticos, ao qual, auxiliem beneficamente sua recuperação e qualidade de vida, sendo a estimulação musical, uma ferramenta eficaz para alcançar tal objetivo.

Palavras-chave


Musicoterapia; Qualidade de vida; Hemodiálise.