Introdução: Pacientes em estado terminal se encontram em uma situação de fragilidade devido à proximidade da morte e do medo do desconhecido. Nesse contexto, a espiritualidade, delineada como a busca de um significado e propósito para vida, podendo estar ou não associada a uma prática religiosa, é tida como importante na assistência desses pacientes com doenças potencialmente consideradas fatais. Objetivos: Avaliar o impacto da espiritualidade no processo de terminalidade dos pacientes e se tal aspecto traz sinais de melhora no âmbito psicossocial. Metodologia: A revisão de literatura pesquisou inicialmente doze fontes bibliográficas que identificaram e correlacionaram a espiritualidade no acompanhamento de pacientes crônicos e terminais, associando esse tema aos cuidados paliativos. Dentre eles, foram selecionados três trabalhos, sendo três artigos. Foi empregado os bancos de dados Google Scholar, Biblioteca Digital Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e utilizou-se os seguintes descritores na barra de pesquisa: espiritualidade e pacientes terminais, espiritualidade e cuidados paliativos, espiritualidade e pacientes crônicos. As três fontes bibliográficas utilizadas foram publicadas na faixa temporal de 2019 a 2020 e são em língua portuguesa. O levantamento de dados e produção do artigo ocorreu no mês de maio de 2021. Desenvolvimento: A OMS considera a espiritualidade como um dos componentes intrínsecos das boas práticas em assistência paliativa.¹ Além de ser uma importante ferramenta no processo de enfrentamento da terminalidade, contribuindo de forma significante para a redução da angústia, dor e do sofrimento do paciente e família.² Assim, a espiritualidade pode ser uma aliada no abrandamento de possíveis danos psicológicos desenvolvidos pelos pacientes e também na compreensão pelos familiares do processo terminal.³ Consideração: A revisão elucidou o caráter imprescindível da espiritualidade no processo de terminalidade e corroborou para com o entendimento das práticas necessárias para proporcionar conforto, alívio e ressignificação a fim de possibilitar um final de vida digno e repleto de sentido.