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AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS NO AMBIENTE ACADÊMICO: SOB A PERSPECTIVA DE DISCENTES DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) - FACULDADE DE CEILÂNDIA (FCE)
Kamilla Moureira da Silva

Última alteração: 2021-07-09

Resumo


Trata-se de uma reflexão sob a perspectiva de alunos discentes da Faculdade de Ceilândia - FCE/UNB que cursaram as disciplinas: Práticas Integrativas; Racionalidades Médicas e Saúde, Cuidado e Reconhecimento. Sendo que, o foco dos relatos são as percepções, vivências e contribuições para a saúde dos alunos, bem como, as reflexões a respeito das práticas integrativas (PICs) praticadas e recebidas durante as aulas. Os relatos são de 4 autores deste trabalho, alunos da FCE, que tiveram a oportunidade de cursar tais disciplinas. Nota-se no campus, o predomínio de matérias com enfoque biomédico em detrimento de disciplinas voltadas ao cuidado holístico. No sentido das práticas integrativas, apenas algumas optativas são oferecidas, nessas, os alunos têm a oportunidade de aprender sobre as PICs bem como praticá-las e recebê-las, como por exemplo a prática do Reiki. Se observa nos relatos produzidos, relevantes contribuições para a saúde mental dos alunos, fazendo-se necessária a realização de um trabalho mais aprofundado posteriormente. As PICs nos permitiram mergulhar em um novo espaço de autoconhecimento, de paz, de aprendizagem e de cura, desse modo, percebemos as PICs como um elemento importante para os procedimentos adotados na saúde, sendo ótimas ferramentas que ampliam o cuidado para conosco e também o ofertado aos nossos clientes/pacientes/usuários. Além disso, percebe-se que as Práticas Integrativas devem ser ofertadas de modo obrigatório para os estudantes da saúde, considerando seus benefícios e seu caráter de práticas intersetoriais que independem da categoria profissional, o que permite ao atuante interagir de forma complementar às intervenções e técnicas biomédicas aprendidas.

Palavras-chave


Terapias Complementares; Espiritualidade; Educação em Saúde; Saúde mental