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ENSINO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Lucas Felipe dos Santos Miranda, Larissa Beatriz Francisca de Souza, Maria de Lourdes Alves da Cruz

Última alteração: 2021-08-06

Resumo


Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) podem ser caracterizadas como tratamentos que incitam o uso de conhecimentos tradicionais e mecanismos naturais, com o objetivo de prevenir agravos, promover e recuperar a saúde dos indivíduos. Tais práticas são imprescindíveis para o cuidado do enfermeiro, visto que este profissional mantém contato próximo e continuo com os usuários dos serviços de saúde. Assim, as PICs possibilitam ao enfermeiro uma visão holística do ser humano, resultando em um cuidado eficaz e singular. Diante disso, percebe-se a necessidade da inserção de disciplinas que abordem essa temática durante a graduação, para facilitar a construção futura de um cuidado integral e direcionado. Objetivos: Relatar a experiência de um graduando em Enfermagem, durante aulas teóricas e práticas de componente curricular PICS. Descrição Metodológica: Trata-se de um relato de experiência resultante das aulas teóricas e práticas de componente curricular optativo PICS, ofertado por uma universidade federal do nordeste brasileiro, ocorridas durante o segundo período letivo do ano de 2019. O módulo teórico proporcionou o aprendizado acerca das origens dessas práticas, bem como técnicas e materiais utilizados. Já durante o módulo prático foi ensinado habilidades para as seguintes práticas: Meditação, Aromaterapia, Musicoterapia, Reflexologia palmar e podal, Medicina Tradicional Chinesa, Auriculoterapia, Terapia Floral, Fitoterapia, Práticas corporais (Yoga, Shantala, Dança Circular). Além das técnicas de auriculoterapia e ventosaterapia, por profissionais externos do departamento. Por fim, elaborou-se um projeto de intervenção, que consistia na implantação das PICs voltadas para profissionais de serviços de saúde. O projeto foi dividido em 3 etapas, sendo a primeira uma fase de alinhamento dos chakras e relaxamento, com utilização da terapia do som, aromaterapia e a reflexologia palmar e podal. Na segunda fase propôs-se uma sessão de yoga e de dança circular para fortalecer vínculos e proporcionar conforto para a terceira fase, que consistia em uma roda de conversa para reflexão e diálogo coletivo. Resultados: O componente curricular PICS possibilitou a ampliação do conhecimento acerca de outras formas de cuidado em saúde, corroborando para uma formação discente abrangente e com inúmeras nuances sobre o processo de saúde/doença. Superando assim, os saberes puramente tecnicistas ocidentais e o modelo de atenção saúde vigente no país. Ademais, o discente passou a reconhecer tais práticas como ferramentas capazes de fortalecer vínculos interpessoais, contribuindo para melhora do trabalho em equipe e, consequentemente, promover melhor qualidade no atendimento à população. Por fim, estimulou as dimensões éticas, políticas e sociais, através de novos olhares acerca de valores, crenças, experiências e sentimentos, contribuindo com a conscientização e responsabilização do cuidado enquanto futuro enfermeiro. Considerações: A articulação entre teoria e prática, pela disciplina, foi facilitadora para o processo de ensino-aprendizagem das PICs e ressaltou a importância dessas práticas para o cuidado com o outro e da compreensão do indivíduo como um ser biopsicossocioespiritual. No mais, salienta-se que essa disciplina assegurou ao discente melhor embasamento e capacitação para adoção das práticas integrativas e complementares, motivando-o a adotá-las, futuramente, nos serviços de saúde. Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) podem ser caracterizadas como tratamentos que incitam o uso de conhecimentos tradicionais e mecanismos naturais, com o objetivo de prevenir agravos, promover e recuperar a saúde dos indivíduos. Tais práticas são imprescindíveis para o cuidado do enfermeiro, visto que este profissional mantém contato próximo e continuo com os usuários dos serviços de saúde. Assim, as PICs possibilitam ao enfermeiro uma visão holística do ser humano, resultando em um cuidado eficaz e singular. Diante disso, percebe-se a necessidade da inserção de disciplinas que abordem essa temática durante a graduação, para facilitar a construção futura de um cuidado integral e direcionado. Objetivos: Relatar a experiência de um graduando em Enfermagem, durante aulas teóricas e práticas de componente curricular PICS. Descrição Metodológica: Trata-se de um relato de experiência resultante das aulas teóricas e práticas de componente curricular optativo PICS, ofertado por uma universidade federal do nordeste brasileiro, ocorridas durante o segundo período letivo do ano de 2019. O módulo teórico proporcionou o aprendizado acerca das origens dessas práticas, bem como técnicas e materiais utilizados. Já durante o módulo prático foi ensinado habilidades para as seguintes práticas: Meditação, Aromaterapia, Musicoterapia, Reflexologia palmar e podal, Medicina Tradicional Chinesa, Auriculoterapia, Terapia Floral, Fitoterapia, Práticas corporais (Yoga, Shantala, Dança Circular). Além das técnicas de auriculoterapia e ventosaterapia, por profissionais externos do departamento. Por fim, elaborou-se um projeto de intervenção, que consistia na implantação das PICs voltadas para profissionais de serviços de saúde. O projeto foi dividido em 3 etapas, sendo a primeira uma fase de alinhamento dos chakras e relaxamento, com utilização da terapia do som, aromaterapia e a reflexologia palmar e podal. Na segunda fase propôs-se uma sessão de yoga e de dança circular para fortalecer vínculos e proporcionar conforto para a terceira fase, que consistia em uma roda de conversa para reflexão e diálogo coletivo. Resultados: O componente curricular PICS possibilitou a ampliação do conhecimento acerca de outras formas de cuidado em saúde, corroborando para uma formação discente abrangente e com inúmeras nuances sobre o processo de saúde/doença. Superando assim, os saberes puramente tecnicistas ocidentais e o modelo de atenção saúde vigente no país. Ademais, o discente passou a reconhecer tais práticas como ferramentas capazes de fortalecer vínculos interpessoais, contribuindo para melhora do trabalho em equipe e, consequentemente, promover melhor qualidade no atendimento à população. Por fim, estimulou as dimensões éticas, políticas e sociais, através de novos olhares acerca de valores, crenças, experiências e sentimentos, contribuindo com a conscientização e responsabilização do cuidado enquanto futuro enfermeiro. Considerações: A articulação entre teoria e prática, pela disciplina, foi facilitadora para o processo de ensino-aprendizagem das PICs e ressaltou a importância dessas práticas para o cuidado com o outro e da compreensão do indivíduo como um ser biopsicossocioespiritual. No mais, salienta-se que essa disciplina assegurou ao discente melhor embasamento e capacitação para adoção das práticas integrativas e complementares, motivando-o a adotá-las, futuramente, nos serviços de saúde.

Palavras-chave


Terapias Complementares, Enfermagem, Aprendizagem.