Portal de Conferências da UnB, VIII Jornada Científica da Liga Acadêmica de Gerontologia e Geriatria da UnB (LAGGUnB)

Tamanho da fonte: 
UM DIA DE UMA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM NO AMBULATÓRIO DE GERIATRIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA (HUB): RELATO DE EXPERIÊNCIA
Mayssa da Conceição Araújo, Andréa Mathes Faustino

Última alteração: 2018-09-30

Resumo


Introdução: O processo de envelhecer envolve mudanças nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Estas mudanças são gradativas e naturais, entretanto variam de indivíduo para indivíduo e sofre influência de diversos fatores, como história de vida e genética. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de pessoas com 60 anos e mais, que em 2005 era de 9,8%, passou para 14,5% em 2015. Segundo estimativas da OMS, até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Este aumento repercute na utilização dos serviços de saúde, exigindo uma formação mais ampla da área de geriatria e gerontologia na formação dos futuros profissionais de saúde. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por uma acadêmica de enfermagem no Ambulatório de Geriatria do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Distrito Federal. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre a vivência de uma acadêmica no Ambulatório de Geriatria, na condição de aprendiz, no dia 18 de setembro de 2018, período vespertino. Resultados e Discussão: Diversas atividades envolvendo idosos são desenvolvidas por meio da Liga Acadêmica de Gerontologia e Geriatria da Universidade de Brasília (LAGG - UnB), dentre elas, o acompanhamento das consultas realizadas no Ambulatório de Geriatria do HUB. A principal atividade vivenciada consistiu no acompanhamento dos atendimentos realizados no Ambulatório no dia 18 de setembro de 2018, período vespertino. Os casos atendidos neste dia foram variados, sendo os problemas mais recorrentes a demência, depressão e queda em idosos. A atuação da acadêmica compreendeu em acompanhar a passagem dos casos atendidos naquela tarde, o que exigiu uma escuta ativa, também possibilitou realizar a análise da rede de suporte ao idoso e o reconhecimento dos fatores protetores e de risco à saúde tanto do idoso como de seu cuidador. Os principais assuntos abordados foram resultados de exames clínicos, prescrição medicamentosa e dificuldades enfrentadas para realização do cuidado diário. Ao acompanhar os atendimentos, foi possível associar o conhecimento teórico com a prática, além de despertar o interesse para pesquisar assuntos até então desconhecidos. Os profissionais de saúde são reconhecidos como importantes referências de suporte para o idoso e seus familiares, isto requer educação permanente para aqueles que já estão atuando e preparo adequado dos graduandos da área da saúde. Considerações finais: Esta vivência contribuiu para a formação acadêmica ao viabilizar o desenvolvimento de competências como a melhora da comunicação verbal entre a acadêmica e o idoso, juntamente com seu cuidador acompanhante, além de possibilitar a aquisição de novos conhecimentos das áreas de Gerontologia e Geriatria.