Última alteração: 2021-05-10
Resumo
A proposta deste projeto é realizar uma Oficina sobre acessibilidade e inclusão social no atendimento à Pessoa com Deficiência- PcD, para os trabalhadores terceirizados do Supremo Tribunal Federal- STF, que lidam diretamente com atendimento ao público, (brigadistas, seguranças, recepcionistas), visto que não há nenhuma ação recente que prepare esses trabalhadores para o acolhimento e atendimento qualificado à Pessoa com Deficiência. coautoria supervisora acadêmica Anabelle Carrilho e supervisora de campo Fernanda Vieira
A oficina contará com uma cartilha elaborada pela aluna com a supervisão das Assistentes Sociais do STF, a partir de uma consulta/entrevista com pelo menos um trabalhador do Tribunal de cada uma das áreas supracitadas, e com no mínimo uma pessoa de cada tipo de deficiência, sendo elas: física, visual, auditiva, intelectual e múltiplas, assim se torna possível conhecer as principais barreiras e dificuldades no atendimento e abordagem à Pessoa com Deficiência, a fim de identificar as principais demandas e trazer para a dinâmica da oficina. Devido a emergência em saúde pública, causada pelo novo coronavirus, as entrevistas com os PcD´s precisarão de adaptação a realidade posta e serão realizadas em caráter remoto.
Os objetivos deste projeto são oferecer informações de atendimento à Pessoa com Deficiência-PcD aos trabalhadores terceirizados das áreas de segurança, recepção e brigada do tribunal; Preparar a equipe de atendimento ao público para a prestação de atendimento de qualidade adequado às demandas relacionadas às Pessoas com Deficiência- PcD que acessam o Tribunal; Promover um debate dinâmico sobre as barreiras e dificuldades no atendimento à Pessoa com Deficiência- PcD; Romper com os estigmas e estereótipos sobre as Pessoas com Deficiência- PcD entre os profissionais que prestam atendimento ao público no STF; Dar espaço aos trabalhadores terceirizados trazerem suas demandas e dificuldades ao atenderem Pessoas com Deficiência- PcD.
O tema da acessibilidade e inclusão social no atendimento à Pessoa com Deficiência é de extrema relevância no contexto da vida social dos sujeitos, principalmente no que diz respeito às relações dentro de uma instituição como o Supremo Tribunal Federal, que tem por dever prezar pelos direitos e conquistas sociais assegurados pela Constituição Federal- CF/88, garantindo e promovendo acessibilidade em seus serviços.
Bem como o debate da não reprodução da discriminação e preconceito em relação a pessoa com deficiência está presente no projeto ético político profissional, sendo assim também deve estar presente, cotidianamente, nos processos de trabalho em que os assistentes sociais se inserem, devendo viabilizar a inclusão e acesso a produtos, tecnologias e serviços, ampliando os direitos de forma a minimizar as barreiras de participação das pessoas com deficiência.
Realizar uma Oficina sobre acessibilidade e inclusão social no atendimento à Pessoa com Deficiência- PcD, com os terceirizados do Tribunal (brigadistas, seguranças, recepcionistas), significa oferecer informações que possam dar base à estes trabalhadores para um atendimento mais acessível e inclusivo, chamando atenção para as demandas desta população, incentivando a qualificação destes profissionais e contribuindo com a quebra de estereótipos e estigmas relacionados às Pessoas com Deficiência, além de acrescentar na luta de combate a todo tipo de discriminação.