Portal de Conferências da UnB, Colóquio de Estágio em Serviço Social – 1º/2021

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Cartilha de direitos para pessoas vivendo com HIV
Vitória Macedo Carvalho

Última alteração: 2021-10-27

Resumo


O presente resume relata as atividades realizados como projeto de intervenção de Estágio Obrigatório 2. O estágio foi supervisionado pela Assistente Social Viviane Dias e teve como professora a Assistente Social Marina Leite Melo. O estágio foi realizado no Hospital Universitário de Brasília (HuB) na DIP (doenças infecto parasitárias) no serviço Com-vivência que está localizado no ambulatório. No serviço Com-vivência é atendido pessoas com infecções como tuberculose, HIV, hepatite e chagas, entretanto, 95% dos usuários atendidos lá, são pessoas que vivem com HIV. A metodologia utilizada para o trabalho foi pesquisa documental com um levantamento dos prontuários antigos dos pacientes, os prontuários foram separados, transcritos em um formulário com todas as informações contidas. O objetivo foi construir um perfil sociodemográfico dos pacientes atendidos no Com-vivência para a partir dos dados coletados formular uma cartilha com todos os direitos de pessoas vivendo com HIV/AIDS, tentando contribuir na melhor prestação dos serviços e na melhor vinculação dos pacientes para viabilidade na efetivação dos serviços do SUS. A cartilha foi elaborada focando nos pontos de: medicação (onde e como o paciente poderia fazer a retirada do medicamento); cartão especial e tfd; os métodos de prevenção como prep e pep; auxílio doença e BPC. A cartilha será distribuída para os pacientes na sala de espera que esperam consultas e a beira leito quando pacientes da DIP forem internados e for feito o primeiro acolhimento. Foi feita uma apresentação para os pacientes na sala de espera, com orientação acerca dos direitos de pessoas vivendo com HIV. Foi chegado como conclusão que muitos pacientes não sabem dos seus direitos e/ou como procurá-los, o resultado do projeto de intervenção foi que a educação na sala de espera é necessária para que os pacientes não tenham seus direitos violados.