Este estudo avaliou a estabilidade financeira de operadoras de planos de saúde no Brasil, considerando três períodos: pré-pandemia (2018-2019), pandemia (2020-2021) e pós-pandemia (2022). O recorte temporal de 5 anos estudado, apresentou três cenários econômico-financeiros diferentes, sendo assim considerado atípico e bom alvo de observações. Utilizando oito indicadores financeiros, sendo eles: Índice de Liquidez Corrente, Giro dos Ativos Totais, Índice de Endividamento, Retorno Sobre Patrimônio Líquido, Retorno Sobre Ativo, q de Tobin, Valor de Mercado e Prazo Médio de Recebimento. A pesquisa analisou a performance de dez operadoras, representando mais de 70% dos beneficiários. Os resultados indicaram consistência nos indicadores ao longo dos períodos, sugerindo que as operadoras mantiveram desempenho financeiro similar antes, durante e após a pandemia. Embora a estabilidade tenha sido notada em todos os resultados, alguns indicadores, como o Giro dos Ativos Totais e o Retorno Sobre Ativo, mostraram pequenas variações que não foram significativas, indicando um comportamento próximo de alteração, mas sem impacto expressivo nos resultados globais.