, VI Conference of BRICS Initiative of Critical Agrarian Studies

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Educação do Campo, egressos e mundo do trabalho: um diálogo necessário
José Paulo Pietrafesa

Last modified: 2018-12-14

Abstract


O tema deste artigo versa sobre a Educação do Campo enquanto reivindicação dos movimentos sociais e, a compreensão da formação da juventude rural numa perspectiva integral, num sentido humanizador que potencializa o sujeito da educação enquanto um ser inserido no mundo. Identificamos três momentos diferentes de execução da educação no espaço agrário: 1 implantação de uma educação rural com salas multisseriadas, organizada a partir das ações do Estado, que datam do início do século XX; 2 Educação rural através da pedagogia da alternância, a partir da década de 1960 com forte participação de Igrejas, Partido Comunista Brasileiro (PCB), Associações e Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STR) e, 3 Educação do/no Campo a partir da década de 1990 como reivindicações de movimentos sociais numa nova configuração dos conflitos por uso e posse de terras e clara disputa entre terra de trabalho e terra de negócios. Este estudo centrou sua análise no segundo e terceiro momento. Também versa sobre a situação de empregabilidade dos jovens egressos neste processo de formação. Objetivou-se fazer um levantamento bibliográfico sobre a identificação de onde estes jovens estão desenvolvendo suas atividades de trabalho. Após analises de um conjunto de artigos, teses e dissertações sobre o tema, este artigo apresentou informações de duas experiências de analise de dados sobre jovens egressos e o mundo do trabalho. O primeiro sobre a experiência das Escolas Família Agrícola (EFA) em vários Estados do Brasil. O segundo com os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFECT) também em várias localidades brasileira. Percebemos, pela revisão da literatura que existem ao menos quatro situações distantes: 1 jovens estão trabalhando com suas famílias, melhorando e ampliando o uso da terra no sistema de produção camponês; 2 estão trabalhando com assistência técnica rural em associações, movimentos sociais, em prefeituras e em cooperativas; 3 estão inseridos no mercado de trabalho nas cidades próximas às escolas que estudaram e 4 continuam estudando em cursos superiores (Pedagogia, Agronomia, Veterinária, Biologia, dentre outros).O tema deste artigo versa sobre a Educação do Campo enquanto reivindicação dos movimentos sociais e, a compreensão da formação da juventude rural numa perspectiva integral, num sentido humanizador que potencializa o sujeito da educação enquanto um ser inserido no mundo. Identificamos três momentos diferentes de execução da educação no espaço agrário: 1 implantação de uma educação rural com salas multisseriadas, organizada a partir das ações do Estado, que datam do início do século XX; 2 Educação rural através da pedagogia da alternância, a partir da década de 1960 com forte participação de Igrejas, Partido Comunista Brasileiro (PCB), Associações e Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STR) e, 3 Educação do/no Campo a partir da década de 1990 como reivindicações de movimentos sociais numa nova configuração dos conflitos por uso e posse de terras e clara disputa entre terra de trabalho e terra de negócios. Este estudo centrou sua análise no segundo e terceiro momento. Também versa sobre a situação de empregabilidade dos jovens egressos neste processo de formação. Objetivou-se fazer um levantamento bibliográfico sobre a identificação de onde estes jovens estão desenvolvendo suas atividades de trabalho. Após analises de um conjunto de artigos, teses e dissertações sobre o tema, este artigo apresentou informações de duas experiências de analise de dados sobre jovens egressos e o mundo do trabalho. O primeiro sobre a experiência das Escolas Família Agrícola (EFA) em vários Estados do Brasil. O segundo com os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFECT) também em várias localidades brasileira. Percebemos, pela revisão da literatura que existem ao menos quatro situações distantes: 1 jovens estão trabalhando com suas famílias, melhorando e ampliando o uso da terra no sistema de produção camponês; 2 estão trabalhando com assistência técnica rural em associações, movimentos sociais, em prefeituras e em cooperativas; 3 estão inseridos no mercado de trabalho nas cidades próximas às escolas que estudaram e 4 continuam estudando em cursos superiores (Pedagogia, Agronomia, Veterinária, Biologia, dentre outros).

Keywords


Educação do campo e movimentos sociais; Educação do campo e jovens egressos; formação continuada em espaços rurais. Trabalho e educação